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11 DE ABRIL DE 2021
Registro de propriedades no Brasil tem um dos menores custos do mundo, aponta Banco Mundial
Custo do procedimento é cerca de 50% menor que média da América Latina
O Brasil tem um dos menores custos de registro de propriedades de todo o mundo, com
uma tarifa percentual em relação ao valor total do imóvel que chega a ser metade da
praticada em países latino-americanos. A conclusão está expressa no relatório
"Doing Business 2014: Entendendo regulamentos para pequenas e médias empresas",
publicado pelo Banco Mundial. O documento é o 11° de uma série de relatórios
anuais sobre a facilidade de fazer negócios em países do mundo todo, envolvendo
o registro de trâmites regulatórios das 189 economias analisadas.
A publicação aponta que o Brasil exige 30 dias na tarefa, metade dos 65 dias
em média da América Latina e Caribe e não muito distante dos 24 dias praticados
na OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Já o percentual de custo, em relação ao valor integral do imóvel, é de 2,6%
no Brasil, 6,0% na região latino-americana e 4,4% nos países integrantes das OCDE.
Para o diretor de Registro de Imóveis da Anoreg/PR, João Carlos Kloster, os dados,
que mostram os benefícios das práticas dos cartórios para o empresariado nacional,
refletem o contínuo desenvolvimento de um trabalho direcionado a facilitar a vida da população.
"O Brasil pode ser considerado uma referência em registros eficazes e eficientes.
O Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib), cuja presidência está hoje a cargo de
um paranaense, Ricardo Coelho, tem efetuado um sério trabalho com vários outros países
dos quais todos reconhecem o sistema brasileiro como um bom exemplo de eficiência a
ser seguido", afirma.
Cartórios
Em apuração realizada em janeiro deste ano, Migalhas constatou que só em 2013 os cartórios
de registro de imóveis das capitais brasileiras arrecadaram cerca de R$ 1,3 bi
(excluídos 30 cartórios os quais não informaram ao CNJ dados de arrecadação do ano passado).
Em primeiro lugar na lista, o 11º Oficial de Registro de Imóveis em SP teve uma receita bruta
de mais de R$ 82 milhões. Logo em seguida, na capital fluminense, o 9º Ofício de Registro de
Imóveis arrecadou mais de R$ 80 mi.
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